Não dou louvores à minha carne
nem exalto os efêmeros e herbáceos
dotes físicos de ninguém,
exceto os de Fabiane, minha rosa,
minha deslumbrante esposa...
Ao amor carnal - que acho uma delícia
quase celestial -
costumo dizer, com este ar senhorial
de quem está acostumado a governar
os próprios instintos e não o contrário:
''Cuidado! desenfreado, senão te amarro:
eu tenho as rédeas do teu cavalo nas minhas mãos...
Já no que se refere ao amor da alma,
desfaço-me de toda prudência e governo
e o incentivo, dizendo: Voa, ò minha águia
que o nosso simultâneo, arriscado
e inóspito caminho
é o da penha e o do nirvana...
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br