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Venha - de Fabuara Vive |
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Verso oculto, mas tão meigo Mãos viradas de quem nega o belo Puro coração que ama calado Figura branda, doce companheira Em horas que fogem do tempo Em locais que jamais houveram Dona de si apenas e de mais nada Compartilha porém estes pedaços De vozes, de coração e acalanto Me fazes criança quando fujo o rumo Me mostra as faces e os significados, Os olhos e os diversos estados Não julga e aceita a apreciação Não conhece sequer o quente e o frio, O claro e o escuro, O certo e o errado. E, se quero penetrar sua defesa, Me diz: "Venha... não tema... sou você." E choro até que me veja concreto, Discernível e humano.
fabuara@yahoo.com.br |
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