Oh de tão alva que seja a sua pele, eu não pude vê-la.
De tão belos os seus lábios, não mais pude beijá-los
O que eu fiz nessa vida, para tão ríspido castigo receber.
Fui privado dos teus lábios aquecer,
do teu cheiro,sentir o odor
Fui privado de ti
De aquecer o teu coração
De amar - te como a ti mesmo
Oh tão gélida solidão
O que eu fiz para merecer isso
Por isso eu lhe peço
Toma-me do meu amor, do meu calor.
Ainda que toda noite durma e nenhum ser vivente possa
testemunhar esse amor
Eu jamais poderei abandonar-te
Não poderá ninguém possuir, roubar ou acabar
com esse amor.
De tão belo que ele é...
A minha infância inocente, eu te dou
e o mais puro amor...