No meu peito está meu país
O mais belo formoso e lindo.
Com uma grande cicatriz
Mesmo assim sempre sorrindo.
Quando leio as manchetes
Com as noticias hilárias.
Até parece puro confete
Sendo as mesmas ordinárias.
Com esse peito estufado
E os bolsos vazios.
Sei que fui ludibriado
Sendo mesmo seduzido.
Do adágio popular
"Ladrão tem cem anos de perdão".
Só o pobre vai pagar
Por toda essa grande farsa ilusão.
A fossa está bem aberta
Ninguém vai ela fechar.
Quem vai chamá-la na certa
Para os odores eliminar.
São José/SC, 14 de junho de 2.007.
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