Macunaíma - se não fosse mantido
analfabeto pelo Diabo
que atualmente também atende
pela caprina e illuminati alcunha de Mercado Financeiro
depois de fugir do livro Global - de Mário de Andrade
e de me pedir e obter asilo literário
começaria a escrever, escrevendo:
Cansado de não ser eternamente eu mesmo
e não mais disposto a continuar sendo
apenas o estereótipo de um povo
que Maria de Andrade
quer dizer, que Mário de Andrade,
meu pai,
nem de longe conseguiu entender,
eu, Macunaíma Andrade da Silva,
vou logo avisando
aos terroristas culturais
(ou cães de guarda de uma cultura pevertida
que além de masturbar os ricos
ejacula precocemente diante dos brancos
e indecentes colarinhos dos políticos)
até aonde pretendo ir verbalmente:
Dizer, canalhas, é o limite
que, aliás, é ilimitado.
23/01/08
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br