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Ânsias - de César Bernardo de Souza |
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Não tenho pressa de ser feliz Depois dos anos (vividos) de mal viver Nem ela, tão rica, teve a vida que quis Apenas vive para dizer: anseio morrer. Um artesão lhe disse: vida é tecedura Não lhe recomendo fibra ou barro. Um solitário lhe contradisse: vida é amargura Não lhe conheço cura e remédio não amargo. Assim, é mal conferir os dias da vida Quem se apressa ao fim não luta Perde-se o covarde que a dá por perdida. E não se pode des(fazer) dizer a sina Nasce-se para a felicidade ou pr''aventura Melhor quem pratica(bem) a farsa da aut''estima. cesrbernardosouza@bol.com.br Macapá, Junho/97 |
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