No próximo protesto com todo o
cartaz
Estarei vestida com a roupa da
paz
Colocarei um perfume de sândalo,
Que expulsa qualquer vândalo!
Vestirei um lenço branco,
Fino e quase transparente,
Que de um jeito franco,
Ajudará
a muita gente!
Com
lenço branco, na cabeça, farei caridade
Sem ninguém me reconhecer de verdade
Porque a vaidade nunca tem validade
Para quem acredita na bondade!
Com lenço branco darei um lugar
a um idoso
Ajudarei uma senhora a
atravessar a rua
Darei um pão a um
mendigo raivoso
E meu lenço ficará
transparente à luz da Lua!
Colocar máscaras negras para
destruir
Nunca levou a nada
Lenço branco é um elixir
Que não
se acaba na madrugada!
Este lenço branco virará um véu
Assim, dançarei mexendo as pernas
Este balé me elevará ao céu
Onde
as borboletas são eternas!
No próximo protesto com todo o
cartaz
Estarei vestida com a roupa da
paz
Colocarei um perfume de sândalo,
Que expulsa qualquer vândalo!
Os vândalos em vez de
quebrar bancos
Construirão bancos nas
humildes praças
Para que se sentem os
anjos francos
E as idosas com mais de
mil graças!
As balas
de borracha virarão flores,
Capazes
de curar todas as dores.
corepoesia@yahoo.com.br
9 de
Outubro de 2013