Forte chuva ácida
Caia forte sobre nós
Inunda a cidade
Limpe toda sã consciência
Do homem que vive cansado de viver
Do homem que vive cansado de morrer
A forte chuva cai depressa
Apressada perde a reta
Os grandes prédios altos
Parecem açúcares sobre o chão
A Grande tempestade, és mais forte que um vulcão.
Antes do inicio do fim
Só havia colheitas de carne e sangue.
Pode olhar ao redor, só sobrou pó.
A corrida era infinita, muitos corpos para a opressão.
Via-se, mais mortes e fome, que olhares de sorrisos.
Acordavam – se com choros e gritos.
Toda consciência já havia se perdido.
Do homem que vive cansado de viver
Do homem que vive cansado de morrer
Olhar o céu
Olhar as nuvens
Olhar o próximo
Olhar o amor
Recuperar a consciência.
leonardobem@yahoo.com.br
2006