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Chagas da tua ausência - de Francisco H.B. de Lima |
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Chagas da tua ausência
Vê a profunda chaga que arde em meu ser, Cercada de sangue. Os vermes aproveitam para lamber. Vê como e triste a solidão na primavera, Cercada da tua ausência, morendo nesta espera
Contempla a poeira desgraçada maldita por sujar a imagem {da amada. É ainda a chuva faz borrar a carta que escrevi para lhe dar.
Ó rosto sublime angelical liberta-me deste vil pensamento: Ser prisioneiro do indomável tempo, cativo do perfume teu. Sim a vida que não e mais bela. E ao contrario, faz-me perder a sanidade. Neste inferno horrendo, onde não existe você.
O eterno bem querer, sim vem salvar-me. Pois a escuridão aumenta, eu preciso encontrar-te, Pois a dor do frio congela-me. E o teu amor vai aquecer-me. Curar as Feridas, Expulsar os vermes e ensinar-me a viver.
02/05/04 vilipendio_7@yahoo.com
Dedicado a Glória sua única inspiração
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