Com paises da América do Sul,
Com paises africanos.
Mas pouco solidário,
Com o povo brasileiro.
Que vive no ostracismo,
Sem um salário digno.
Funcionário recebe esmola,
Numa defasagem que esfola.
Vive fazendo malabarismo,
Diante de tanto aumento.
Tenta superar o sofrimento,
Sempre evitando o abismo.
Se num futuro altruísta,
Sua esperança à conquista.
Com esse país egoísta,
Nem mesmo sem dar pista.
Tudo fica a perder de vista,
Sempre vem com sua visita.
Entra pelo fio e desaparece,
Só a esperança permanece.
Florianópolis, 18 de abril de 2005.
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