Queria eu , lembrar das tuas formas
E o som da sua voz,
Que estremece minhas pernas
Se optou seguir teu caminho,
Eu te perdôo
Por fazer com que eu te ame
Eternamente...
Teu sorriso ainda me prende
Se estende, entre estrelas cadentes
E meu desejo
Mais do que inconsciente
Fazes de ti, o homem,
Único, dentre tantos seres humildes.
Partiste...Nada de despedidas
Eu continuaria da mesma maneira
Buscando a ti, no meio das flores
Elas tem o teu cheiro,
Mas não tem o teu gosto
Que sacio como algo impossível
Por que realmente é impossível
Porque fostes quem amei...
Sem pedir nada em troca
Nem um aperto de mão,
Nem um beijo na boca.
Eu te sinto tão distante
Como os sonhos,
Mas também não te quero por perto
Por que não posso lhe dar nada
Além do meu amor inútil
E, com ar de piedade
Eu imploraria por vida,
Pela minha alma perdida
Sem pitadas de amizade.
Amo-te como a música,
Como a primavera
Clamo por ternura,
E por liberdade
Entre as folhas de um papel amassado
E uma caneta, quase sem tinta.
E chamo o teu nome...
Não quero que em mintas
Se tua face hoje é de outra
Se os teus olhos doces,
Quase como o céu que almejo
Pertence a sua nova menina.
Procurei em outros
O que, por ironia não tive de ti,
Preciso de carne como os animais
E teu corpo , jamais...
Jamais vou senti-lo como antes
8/02/2005
deibbypetzinger@bol.com.br