Ao vício,
Vício envolvente.
Que traga ao ser,
e o ser dele trague.
O mundo fuma, passivo
de nossos vícios.
Aquele que neste papel se vê, entende.
Razão para ser? Assim explica-se o inexplicável.
Frágeis à espera,
se longa, mais vícios tivera.
Quanto mais se vive, menos se resta,
acaba-se a triste festa.
Sentido, doutrina? Cria-se o inconcebível.
Vida sentida.
Conforta? Consola?
É o Ser que cria.
é o Ser Humano,
é ser, ser humano.
Há de se entender,
àquele que não se entende?
E ao amor de V.M dou-lhe irmã,
busca infinita, enquanto dure,
que traga em sua passagem, sentido.
Nos versos sinceros deixa-se
POUCO
do que já pensou alguém,
vício meu.
Eduardo Takahashi Navarro
edutnavarro@hotmail.com
data de criação: 04/04/2010