O ciúme sempre é um lume,
O ser humano é um tapume.
Quando se envolve nesse negrume,
Ninguém abre a guarda e assume.
Lá vem as agressões,
Sem muitas razões.
Cara esfolada pelos safanões,
Ninguém pede perdão.
Olho fica marcado,
Num momento delicado.
Crianças vivem a chorar,
Papai e mamãe vão brigar.
Com suas mentes marcadas,
Recalcadas sempre desoladas.
Viverão sempre magoadas,
Numa vida muito abalada.
Que morra o ciúme antes,
Que não mate as crianças.
Que sua morte, sua dor!
O transforme em amor.
Um dos males modernos,
Que a ciência nada sabe.
Que serão sempre eternos,
Uma ameaça à humanidade.
Florianópolis, 12 de fevereiro de 2005.
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