Passou como tempestade de verão
Não foi programado, nem esperado
De repente formaram-se as nuvens
Os raios clareavam na escuridão
Meus sentidos puseram-se em alerta
Eu já sabia que teria que ser forte
Assustar-me?
Por quê?
Já sabia de antemão
Que passaria
Pensar nos estragos?
Não valia a pena
Aguardei e não me surpreendi ao ver
Que os momentos preciosos da vida
Vão e não voltam mais
Assim foi você: tempestade de verão
Não consegui aprisionar você
Nada de você
A não ser este vazio
Essa saudade
E a certeza de que:
“A felicidade nora em pratos rasos”.
vespadarote@hotmail.com
Guaxindiba, Janeiro/97