Meus dicionários que não se iludam, porém, o que crio se avalia na competência de meu próprio criador.
Lírias ligas onde folhas calham,
E os alamos são escritos de azuis,
Nas linhas terrestres dos poréns intérpretes ,
E as tardes pálidas de galhos mênicos.
Com malhas de céulius ,meus olhos dançando ,
As tranças mortes do belo ,
Onde quer o simples se exata ,
E onde vás exalo o meu góz, meus complementos se atinam.
Mas não ti descobres, mantos de quais tentos?
A beleza acalma a fome. Mas não à mim, a diretriz.
Dos sinais e luzes, onde inal e gírias trombam,
Verbos que acusam, e culturas calmas
Afagantes as helenas pro pão,
Gises que roem o pácios, e os palácios ainda que estão,
Nas novenas e nos nada questão.
Mas os dontes contos, no estonto inda não.
Livros e trigos,histórias que são.
Silêncios inventos e dores regentes,
Pros mais, menores são quais.
Das essências mais cúbicas,
Dos papéis alvos e mancos de fé.
Movimentos fáceis diante do não.
Indaguei, pois o pão que não querem são massas cruciais
Saciam as redes de focos úmidos,
E as letras de ordens banais;
Poucos são meus cálculos ,extremo o teu prazer.
Da alavanca que move corais.
E a nua se permaneceu, onde o cavilo e o ambíguo denomina a paixão.
Dos fúnebres ritos de fim, noites pérolas.
Dos quintos e primeiros casos, ainda únicos.
Penera de bários, Seleções....
Imune à guerra das dunas e ventos sóbrios.
Enredos que desafiam as congalas.
Proveno dos ábrios os feixos alheios, como igual consigna.
Dos póstumos os anseios das olhas, no vagueio a hora do som.
No zero é que contém toda a circunferência,
E eu não o quero como primeiro;
Pois será talvez a última lembrança.
Variadas as quânticas, o sírio zero.
Eterno construmente só meu.,
Beijos decifrágos e damas incógnitas,
A vós a devoção do continuo,
Este é meu vagante pôr entre páginas,
Meu vício e dicio-irís...
Dicionário do íris
de Everton Rodrigo
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