Esse é o dia de falar
Primeiro da água da chuva
Um dom da natureza
Sem nenhuma impureza
Longe dos grandes centros.
Onde a chuva ácida
Tudo queima tudo mata.
Esse um dom do homem
A sua ousadia de poluir
De logo rico ficar
Mas tudo vai matar.
Contaminando o ar
Olhem sós os rios
Dá um certo calafrio
Vendo os poluídos.
Cortando grandes cidades
Uma verdadeira calamidade
Grande bem da humanidade
Mas pela falta de qualidade
Torna-se uma desumanidade.
A água esse bem da natureza
Pela falta de quantidade
Em certas oportunidades.
Faz o povo sofrer
Até mesmo morrer
Ninguém vai socorrer
Logo água fornecer.
Toma água barrenta
Num subsolo rico de água.
Quem vale mais o petróleo
Ou a água?
Sem falar em outras reservas.
A reserva do aqüífero guarani
Uma das maiores reservas
No sul do Brasil atingindo
Outros países Argentina e Uruguai.
E as reservas de águas minerais?
O pobre bebendo água sem tratamento
Ou tratamento sem qualidade
Que traduz em enfermidade.
Que a água mineral um bem natural
Fosse também um bem social.
Beber água um direito de todos
Água de boa qualidade
Para o bem da sociedade.
Se as riquezas do subsolo
É um bem da União
Sendo um bem da União
Seria também do grande povão.
Que pisa esse bendito solo
E só vive de emoção.
Combalindo de desnutrição
A grande pobreza
Dessa grande nação.
Que esse dia da água
Seja um dia de grande reflexão.
São José/SC, 20 de março de 2006.
morja@intergate.com.br