Tenho um coração redesglobalizado...
Por isso não respondo de modo
Redeglobalizado a provocações
Que me são dirigidas por pessoas
Que eu amo, pois como poderia
Detonar com uma resposta
Cheia de estilhaços
Alguém que me inspira amor(?)
Sem me sentir também a mim mesmo
Sendo inserido à escura moinha
Que o vento levantaria ao assoprar
O dorso nu desse pavão sem mistério,
Vulgo teu orgulho, e juro
Que se não te amasse, havia muito
Que já teria reduzido verbalmente
A escombros esse pássaro orgulhoso,
Essa ave altiva que te habita e não te fornece
Nem uma gota de felicidade
E nem um pingo de beleza interior...
Sempre que você me provocou
Por intermédio de poemas escamosos
E/ou de e-mail sibilantes dos quais o Butantan
Teria adorado extrair o veneno,
Eu, antiofidicamente, respondi com versos brandos
Que, com certeza, lhe fizeram corar e entender
Que eu pertenço à raça sofrida,
Exilada e perdoadora de Adão,
A que já nasce evoluída ou humana,
E não à espécie evolutiva e símia
(Com o perdão dos macacos)
Daquele primata teórico e geneticamente modificado
Pelos pseudos extra-terrestres,
O tal (e neandertal) do Darwin...
Agora, se eu não te amar,
Sai da frente, não me provoque,
Porque apesar de aquilo
Não ser da cor da rosa mais chocante,
É roxo e dá choque...
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br
07/04/2008