Numa maré cheia de desperdícios
Encontrando num subúrbio do pulsante
Em seus desesperos de sobrevida
Uma luz flagrante
Dormente
Carente
Dum luar sem lua e tão belamente dela
Ouvindo uma americanizada piegas
Assim tão novata e eterna
Como as virgens virtuais que deflorei
Mas terna, como doce
Talvez singela
Mensagem
Vinda dos confins do ser de serpente
Mas tão inocente
Como interna crente
Do luar que sobrevive
Iluminado por meu amor
Na penumbra duma doce ressaca sentida
Pelos olhos
Meus, nossos meus, teus meus e dela
Num sentido só meu
Cravado em mim
flamarion1983@hotmail.com
24 de maio de 2007