Quando vejo aquela mãe,
Sentada na calçada.
Criança no colo pedindo esmola,
Todos passam ninguém nem olha.
Aquela criança usada,
Como atração esmoleira.
Deveria estar em casa,
Tomando mamadeira.
Também vejo os adultos inocentes,
Nesse mundo de muitos viventes.
Utilizado por pessoas incoerentes,
Que logo o prendem em correntes.
No mundo dos sabidos,
O pobre e o desvalido.
No meio dos corrompidos,
Nunca mesmo serão ouvidos.
Observo o povo inocente,
Pagando estes indecentes.
Que nada tem na mente,
São verdadeiros dementes.
São José, 16 de junho de 2005.
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