O meu amor está distante.
Tão longe que meus olhos não lhes podem ver
Tão longe que minhas mãos não lhes podem tocar.
Onde então poderei Eu encontrar meu amor?
Perto.
Bem perto!
Que posso senti-la em minhas entranhas.
No mais profundo do meu âmago,
Eu a posso sentir no pulsar de meu sangue, correndo em minhas artérias.
Nos pulsos eletromagnéticos que ispasmam meu cérebro
Em convulsões extasiantes
Só de lembrar-me do teu beijo
O meu amor está distante
Mas presente em mim
Fundido em minha alma
Impregnado em minha pele
Esvaindo- se pelos meus poros
“Quem será meu amor?”
“Com quem se parece?”
O meu amor não tem a beleza estereotipada dos cartazes
Nem a futilidade dos que de amar são incapazes.
O meu amor não é a perfeição.
O meu amor passa distante de ter tal descrição
Mas o meu amor é simplicidade
É prelúdio de felicidade,
Cada vez que expõe o seu sorriso
É a candura mais pura
É a sanidade de minha loucura
Meu sonho mais real
É meu puro desejo carnal
Basta-me sentir seu cheiro.
O meu amor tem a voz do silêncio
Tem o acalento das brisas,
Na tranqüilidade de seus sussurros
O meu amor tem o abrigo em seus braços
Tem o aconchego em seus abraços
E por tudo o que meu amor não tem
E ainda no que ha de lhe faltar
Eu mim prendo em seus laços
Para que meu amor simplesmente
Permita-me lhe amar.
Por: Adilson Barbosa
Data de criação: 2009
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