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Dor doída - de Carla Nóbrega Dias |
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Pela manhã procuro e não te vejo A noite durmo pensando e ter você É dor doída a dor de te perder E assim viver queimando de desejo
Se impossível é o nosso amor Se causa dor angústia e aflição Renunciar o próprio coração Maior que todas, talvez seja essa dor
Viver de sonhos planos fantasias. E ardentemente assim te desejar Essa cruel distancia a separar Me faz morrer um pouco todo dia
Se renunciando cessa a aflição Que te atormenta e faz-te enlouquecer Quero somente deixar de te querer E acalmar assim o coração
Por que me iludes me fazendo sofrer Assim me ensinando a te amar Não me amando quer me torturar Não me querendo faz-me te querer
Amor é fonte a jorrar prazer Não é tortura angústia e aflição Se renuncio o próprio coração E assim cessa a dor de te perder
22/09/2006 carlanobregadias@bol.com.br |
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