Empunho a caneta como se esta
tivesse gatilho
e fosse um revólver...
Escrever para mim
é como fazer BAM BAM BAM...
Nunca erro um tiro...
Meus alvos, no entanto
não são os homens vencidos
de colarinhos encardidos
e camisas puídas
que aprenderam a roubar
vendo o impune mau exemplo dos políticos
mas só têm, coitados, acesso às galinhas...
Prefiro atirar no Babá em evidência
que costuma se esconder bem Ali
no último refúguio dos canalhas impuníveis
leia-se
na mais sinistra e intocável
de todas as casas de bandidos
que existem no Brasil
-a tal da Dinda...
''Dinda'' é sinônimo de madrinha,
madrinha me lembra fada,
fada me faz pensar em Morgana,
a incestuosa irmã do pevertido Rei Arthur,
a fada má, madrinha de Camilla Parker Bowles
e madrasta, madrasta só, não, madrastíssima
da finada Diana
que a reptiliana rainha da Inglaterra
mandou preventivamente assassinar
para que o futuro rei inglês, seu neto
não coresse o risco de vir a ter, por exemplo
um meio irmão mestiço
com um obscuro sobrenome árabe...
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br
12/07/2007.