De pancada em pancada
Minha poesia é respaldada.
Sempre com uma palmada
Logo ela é despertada.
A pancada social
É mais uma chamada.
Ela é muito questionada
Num momento crucial.
Num momento de euforia
Transmite certa alegria.
Que logo o leitor enebria
Numa noite calada e fria.
Toca a alma com harmonia
Em noite de calmaria.
Tudo refletia no final do dia
Quando se recolhia.
Se Pessoa fosse vivo
Não estaria atirando.
Que poeta só mente
O que fala nem sente.
Seu mundo era outro
Que difere do atual.
Vivia mesmo absorto
Sem o mundo virtual.
São José/SC, 9 de abril de 2.006.
morja@intergate.com.br