Alguns carregam-no com sacrifício
Praguejando e lastimando a sua condição
Como se fosse um enorme suplício
Como se cumprisse uma divina maldição
Outros carregam-no com orgulho e alegria
Fazendo arte e gerando beleza
Regozijando-se com as tarefas do dia a dia
Criando ciência e obtendo certeza
Mas não há jeito de passar por essa vida
E fugir dos vermes que nos consomem
Por mais coragem que tenha o bardo
Cada um obtém sua dádiva merecida
Não nasceu e nunca existirá um homem
Que não tenha que carregar seu próprio fardo
sigmontemor@hotmail.com
29/08/2007