Aquele furioso ciclone ...
Arrancou até o cone ...
Do telhado da minha residência ...
Tive que ter calma e paciência ..
Pois quase o ciclone me leva junto ...
Para não virar defunto ...
Quero um pára - quedas ou um parapente ...
Para enfrentar qualquer furacão ardente !
Porque senão pararei em outro lugar ...
Como a Dorothy que bailou no ar ...
E foi para o Reino de Oz ...
Quase afogando - se na foz ...
E perdendo a bela voz !
Acho que preciso do guarda - chuva ...
Da Mary Poppins , a viúva ...
Que tinha um guarda - chuva voador ...
Para voar no ciclone com ardor ..
Só tenho guarda - chuva de cacau ...
Feito de chocolate que não faz mal !
Assim , outra vez espero o ciclone ,
Arrancar todo o meu cone .
Por Luciana do Rocio Mallon
corepoesia@yahoo.com.br
Data de criação: 22 de Novembro de 2009