Não obstante a dor atroz
desse silencio,
desse longo e pontiagudo
silêncio
que você interpôs entre nós,
e apesar de tudo
o que não houve
e do que talvez jamais
chegue a haver
(o medo que me perdeu
achou você),
leia e acredite:
Escrevi teu nome,
Que para mim é ímpar e sublime,
Em toda a abóbada celeste
e por isso ainda que permanecesse
calado para sempre
ou fosse de súbito abduzido
e levado prisioneiro para Marte
pelos pseudos extra-terrestres,
nunca poderia te esquecer
porque longe ou perto de você
e aonde quer que eu estiver
minha ocupação à noite
será contar estrelas
chamando cada uma delas
pelo teu nome
te tornando portanto
inesquecível e sem fim
uma vez que meu amor por ti
também é assim: perfeito e infinito...
j_lindomar.ccosta@yahoo.com.br
10/12/07