Que o homem vai controlar
Se for material sólido
Na certa vai rebater
E sua rota desviar.
O que vai acontecer
Tudo está previsto
Mas o imprevisto
Mas pode acontecer.
A nave o homem
Pode controlar
Mas se o cometa desviar
Só a sorte pode contar.
E nós da terra esperar
Onde ele vai parar
Só espero que o Huble esteja
Atento para tudo registrar.
A nave pode perder de vista
E nada nos informar
O homem sempre foi ousado
Desde o começo do mundo.
Nem bem conhece nosso planeta
E todas suas mazelas
Vulcões, terremotos, maremotos.
Que suga que mata e devasta.
O homem se mostra frágil
Em resolver esses problemas
Que afetam a humanidade
O que falta é o homem.
Conhecer a si próprio
E depois conhecer o infinito
Quando na terra tivermos
Uma paz verdadeira.
Sem guerras sem ódio
E as riquezas favorecendo
Todos num só ideal
Ajudando os menos protegidos.
Nesse mundo combalido
Uns devorando os outros
Tornando seus escravos
Voltamos aos tempos antigos.
Florianópolis, 12 de janeiro 2005.
morja@interagte.com.br
22:30'15"
Dia do lançamento da Nave Tempel 1