Nunca achei a vida completamente bela...
A vida é dela e não ama niguém...
Na verdade, por fora
ela é mais bonita
que a Jéssica Lange
interpretando a Morte
naquele filme do deprimido Bob Fossi,
o mórbido "AL THAT JAZZ"...
(Cá entre nós, leitor, sobre o pescoço de quem
- da Sílvia Plath, talvez -
estava a cabeça
do Bob para que este visse beleza
numa Senhora
que além de ser uma caveira repugnante
ainda usa uma foice como vassoura
para voar...?) Agora, por dentro
ela -a Vida- é
uma costela metafórica de aparência ruim
ou completamente desprovida
de compaixão... (E não pensem que essa
costela, mais essa, foi retirada de Adão,
porque não foi, oh não!...) Pois Deus arrancou
de si mesmo, sem sono, sem anestesia
uma costela e deu a ela, por fora
a mais bela aparência que uma mulher
pode ter... E depois de lhe conceder
inteligência e livre-arbítrio, democraticamente
lhe perguntou: "E por dentro, minha serva,
como você quer ser?"
- Sem coração - foi a feroz reposta da bela...
"Que asssim seja."
E assim tem sido desde então...
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br