Quente como um respirar de um vulcão
Frigindo os lábios entrelaçados
Permitindo o decesso dos olhos
Para ir para a dimensão dos sentidos aguçados
Vou te pertencendo assim
Na intensa volúpia do instante
Sentindo,
Como se morresse para o que é deveras sensato
Deleitando-me na loucura do ato
Na conjunção carnal
Dos nossos corpos casados
Na entrega total do instante
O eterno então é selado
Findando o instante insano
Atentei-me para o proposto
O real não era o que via
Mas era o que enxergava
Quando meus olhos encerrados estavam
gustavo.jponce@gmail.com
20/02/2014