Nas ruínas de São Francisco...
Onde seria construído um templo...
Sinto que, realmente, existo...
E valorizo meu real tempo!
Nas ruínas de São Francisco...
Viro um gato esperto e arisco...
E salto nas árvores sem fim...
Escondendo-me pelo jardim!
Nas ruínas de São Francisco...
Sou um humilde rabisco,
Que vira uma linda poesia...
Graças à emoção e magia,
Que comandam este lugar...
Então bailo, simplesmente, no ar...
Como uma borboleta...
Atrás da leve violeta!
Os ruídos nas ruínas...
Encantam as meninas...
Trazendo paz e som...
Sob a Lua de neón!
Nas ruínas de São Francisco...
Há anjos em forma de cultura...
De felicidade, eu pisco...
Para a alma da ternura!
As escadas da cor carmim...
São cuidadas por um querubim!
O casebre que já foi um famoso clube...
Tira meu espírito da solitude!
Nas ruínas de São Francisco...
Onde seria construído um templo...
Sinto que, realmente, existo...
E valorizo meu real tempo.
Luciana do Rocio Mallon
corepoesia@yahoo.com.br
30 de Janeiro de 2011