Dia desses um leitor-escritor do Recanto das Letras,
Arroxicadamente católico
(E decerto abduzido e microchipado)
Mandou-me um e-mail desaforado
E repleto de equívocos
Perguntando-me quem eu penso que sou
Para tratar o Vaticano como se este
{Diabólico Estado} fosse meu parceiro...
Não, caro e mal-assombrado
Ou fantasmagórico leitor: meus parceiros
(Mesmo os que têm uma natureza noturna
E se alimentam de fluidos que se desprendem
Da alma e do espírito, como os vampiros de sangue)
São seres deliciosos
E muitíssimo respeitáveis e eu os trato sempre
Com amor, com um amor maior e melhor
Que o amor... Agora, quanto ao larápio
(Vide santos do pau oco) e mortuário Vaticano,
Vou refrescar e arejar o mormaço de sua
Úmida, rarefeita, asfixiada e implantada memória
Lembrando-lhe que durante mil e duzentos anos
O desgraçado sacrificou a Moloch
Nas fogueiras da Satânica Inquisição
A carne inocente de quantos mesmos
Milhões de pessoas, hein? Hein? Hein? Hein?
Responda advogado de Lúcifer e homem-sombra!
joselindomarcabraldacosta@yahoo.com.br
17/01/08