E quem sou eu? Alguém distante, perto.
Um alguém incidental? Quem sabe.
Eu não sei. Mas sei de grande coisa.
Sei de tudo, quando descubro saber de nada.
Sei pouco, quando sei muito.
Sou grande, quando penso ser pequeno.
Sou pequeno, quando penso ser grande.
E qual o caminho? Um lugar longe, perto.
Na madorna, posso ver algo.
Posso descobrir a maestria, a qual me deslumbro.
Não obstante, descubro ser oriundo de tudo.
E no acordar ouço os acordes, no deitar eles me ouvem.
E qual o verdadeiro sábio? Alguém perto, distante.
Alguém a quem me admira.
Alguém que venha atender minha personalidade.
Alguém que para, quando o show prossegue.
Não obstante buscam o saber, e no encontrar descobrem o dever.
No dever descobrem a pertinente perturbação.
Você pode me ouvir?
Acho que não sei me expressar.
Na insistência eu posso me ouvir.
Na persistência, obtenho o prognóstico.
E aquele ao meu lado? esse já pode me ouvir.
Mas não entender.
Algo me diz, que não posso ser eu.
Algo me fala no cair, que devo prosseguir.
Me dizem, que a façanha depende de mim.
O que não me dizem, é qual a façanha.
No remanso das águas, posso ver.
Mas jamais entender.
A revolta não me surpreende.
Os revoltados, posso compreender.
Mas não posso me entender.
Tudo é assim, quando descobri a essência.
Tudo tem a perfeição de madrigal.
Quando descobrem que tudo não passa de macuta.
Autor Desconhecido
paulorcf19@hotmail.com
27/07/2008
OBS: Aquele que souber do autor, favor me digam, pois não posso entender, conheço quem o escreveu, mas no pensar, não consigo encontra-lo. Mas sei que está por aqui, estou a procura-lo, e no encontrar sei que desaparecerá.