Bem vindos à Opoeta.com ... Ladisael Bernardo

Poesias Autorais



   Deus

As forças gravitacionais,          
centraram-se em inúmeras galáxias,          
e o infinito,          
súbito,          
confundiu-se com o finito.          
A harmonia expande-se,          
revelando a força          
que eu pressenti          
ser divina.          

E, na imensidão cósmica,          
o tempo,          
meu,          
transformou-se,          
perdendo-se,          
indo e vindo,          
passando,          
passando, ficando.          

A luz caminhando célere,          
criando, metarmofoseando-se,          
nos campos magnéticos,          
onde a matéria vive,          
e o espírito paira          
na luz celestial,          
e a luz, que deu vida,          
revela-se, por inteira.          

De infinito          
ao infinitesimal,
eu busco entender,          
de forma racional,          
a verdade divina,          
e a cada passo ou          
palmo caminhado,          
mistura-se, passado,          
presente e futuro.          
Um tempo de dúvidas.          
Uma vida espiritual.          
intensa, profunda,          
uma viagem infinita.          

Não encontro a forma,          
presença ou          
potência.
Sinto, entretanto,   
a forca incomensurável,   
a grandiosidade,   
e tento   
atingir a sublimação,   
através da leveza espiritual,   
que me conduzirá ao cosmo,   
onde todos as forcas vivas   
permitirão,   
abençoarão   
o encontro,    
a busca   
de Deus.   

A viagem continua,   
prolonga-se no infinito.   
A vida galáctica, novo mundo,   
um rumo, uma esperança   
de compreensão.   

No revelação, por instantes apenas,   
senti a paz universal,   
manifestando-se no plenitude    
do espírito e da matéria.   

Um Deus criador,   
abrangente e lúcido,   
divisando apenas uma sombra   
tênue, singela e feliz,   
para compreender a criação,   
pelos humanos, pelos privilegiados,   
de um complexo universo.   
É quando percebo o tempo,   
inerte e inexistente.   
Sou a centelha   
viajante e participante.   
Da escuridão e dá luz,   
do passado e do futuro.   

Não há retorno,   
portanto não existe o passado,   
só futuro.   
Não percebo a forma,   
portanto tudo é completo,   
cedo,   
correto.


Não existe a morte,    
nem dor    
ou sofrimento,    
No universo divino,    
vi vários firmamentos,    
e percebi a multiplicação constante    
do criação.           

Renova-se, cria-se,    
em ritmos diversos,    
pequenos e grandes universos,    
o inexplicável,    
o lógico,    
confundem-se,    
quasares, astros,    
cometas, asteróides,    
planetas, galáxias,    
alternam-se,    
mundos macros e micros.    

É quando revela-se o Pai,    
nas formas, nos vidas,    
na luz,    
na água,    
no espírito,    
único,    
princípio.    
Unanimidade.    
Cosmogênese.    
Fogo permanente,    
aquecendo, transformando.    

De repente,    
como visão profética,    
me vi em várias formas,    
em muitas dimensões.    

Revi a terra,    
viva,    
em épocas distantes.    

Defrontei-me com a Cristogênese,    
e compreendi:    
ali,    
a profundidade do palavra    
Pai!

Vi os céus,  
os vários planos,  
miríades de vidas,  
espalhadas por todos os cantos  
do imenso universo.  
Eis quando surge  
uma pequeno revelação,  
não sou uma partícula  
perdida.  

Sou uma vida,  
com alma,  
luz própria,  
criada,  
revelada,  
multiplicada.  

Um destino  
traçado,  
consciente.  

Uma forma  
evoluída,  
construída!  

Dirijo-me  
ao infinito,  
à eternidade.  

Sou filho  
de um Pai,  
criador  
de vidas.  

Sou a matéria espiritual,  
imorredoura!   

Além das estrelas,  
enc


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